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PRISM (programa de vigilância) é um dos programas do sistema de vigilância global da NSA que foi mantido secreto desde 2007 e até sua revelação na imprensa em 7 de junho de 2013. Sua existência veio a público por meio de publicações feitas pelo jornal britânico The Guardian, com base em documentos fornecidos por Edward Snowden.
Os documentos fazem parte de uma apresentação em Power Point datada de abril de 2013 e composta de 41 slides, descrevendo as capacidades do programa PRISM. Ela aparentemente se destina ao treinamento de funcionários dos serviços de inteligência das agências participantes do programa.
Do ponto de vista do usuário, empresas que fornecem serviços na Internet, coletam os dados de seus usuários para prover os serviços por eles buscados. Por exemplo, o Gmail possui os dados dos usuários que buscam serviços oferecidos pelo Gmail, como Webmail; o Skype possui os dados dos usuários que buscam serviços oferecidos pelo Skype como, por exemplo, conversações usando conversações telefônicas através da Internet; o YouTube possui os dados dos que buscam os serviços oferecidos pelo YouTube e assim por diante.
O que os slides da apresentação sobre o programa de vigilância PRISM, preparada pela NSA, mostram, é que o programa PRISM permite aos funcionários da NSA, coletar os vários tipos de dados dos usuários, que estão em poder de serviços de Internet, incluindo histórico de pesquisas, conteúdo de e-mails, transferências de arquivos, vídeos, fotos, chamadas de voz e vídeo, detalhes de redes sociais, log-ins e quaisquer outros dados em poder das empresas de Internet.
A apresentação afirma que o programa PRISM é executado com a participação das companhias listadas na apresentação, na qual a NSA afirma ainda que tem acesso direto aos servidores do Google, Facebook, Apple e outras gigantes da internet nos Estados Unidos.
As empresas listadas na apresentação da NSA negaram seu envolvimento com a agência de inteligência americana. São elas: Microsoft, Google, Facebook, Yahoo!, Apple, YouTube, AOL, Paltalk e Skype.
Um boicote às empresas colaboradoras da NSA é sugerido na mídia mas considerado impossível. Tais revelações foram publicadas pelo jornal O Globo em 8 de julho de 2013.